MARIA BONITA SERÁ LEMBRADA EM SALVADOR NAS COMEMORAÇÕES DO 8 DE MARÇO



Maria Gomes de Oliveira, a Maria Bonita, será homenageada em Salvador no próximo dia 8 de marco, sua data de nascimento, quando também é celebrado o Dia Internacional da Mulher. Primeira figura feminina a entrar num grupo de cangaceiros, a companheira de Lampião virou exemplo de mulher determinada, bastante admirada pelos movimentos sociais e feministas. A neta do casal Lampião e Maria Bonita, Vera Ferreira, foi recebida em Salvador, na quinta-feira (26), pelas representantes da Secretaria Estadual de Políticas para Mulheres (SPM).
A ideia é fazer na capital o lançamento do livro Bonita Maria do Capitão, publicação que marca o centenário de Maria Bonita, seguido de exposição de fotos. A única filha do casal de canganceiros, Expedita Ferreira Nunes, 79 anos, hoje morando em Aracaju (SE), deverá comparecer ao ato. “Somos sempre bem-recebidas na Bahia. Aqui, há um interesse muito grande pelo assunto. Será uma forma de lembrar a história”, destacou Vera Ferreira, uma das organizadoras do livro. A organização das atividades também conta com a participação direta do reitor da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Lourisvaldo Valentim. Salvador é a primeira capital a realizar o lançamento do livro. Na sequência, o evento deverá acontecer no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.
Ex-cangaceira morre em Paulo Afonso
A ex-cangaceira Aristéia Soares de Lima, 98 anos, morreu na tarde deste sábado (28) no Hospital Nair Alves de Sousa, em Paulo Afonso (BA). Ela estava internada desde segunda-feira (23), com complicações estomacais. Ela vivia em Delmiro Gouveia (AL) com os filhos. O corpo foi sepultado no Capiá da Igrejinha, em Canapi (AL), neste domingo (29). “Estamos todos tristes pela morte de minha mãe. Ela estava sofrendo com a saúde nos últimos dias. Praticamente não conseguia comer”, disse Pedro Soares, 58 anos, filhos da ex-cangaceira.
Aristéia era uma das últimas remanescentes do cangaço e dizia, sempre que era perguntada, que não tinha saudades do Tempo que viveu na caatinga, fugindo das volantes. Lúcida, ela relatou ao G1, em 2008, que a vida dos cangaceiros melhorou após a morte de Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião. Segundo ela, os integrantes das volantes minimizaram a perseguição aos cangaceiros após a década de 1940, quando o movimento liderado por Lampião acabou. “Sou mais feliz hoje do que no tempo do cangaço. Foi um tempo muito sofrido”, dizia Aristéia.



Fontes: Agecom e GL-Bahia Fotos: Internet e Glauco Araújo/G1


Da Redação - Sentosenoticias.com

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