EUA marcam 11 anos dos ataques de 11 de Setembro
Americanos prestam homenagens às quase 3 mil vítimas de atentados terroristas que chocaram o país em 2001
Americanos fizeram um minuto de silêncio nesta terça-feira para marcar os 11 anos dos ataques de 11 de Setembro , que deixaram quase 3 mil mortos nos EUA.
Como em anos anteriores, uma multidão se reuniu no Marco Zero, local onde ficava o World Trade Center em Nova York, na sede do Pentágono e em Shanksville, na Pensilvânia, onde caíram os aviões sequestrados por terroristas.
Americanos prestam homenagem às vítimas do 11 de Setembro durante cerimônia no Marco Zero em Nova York
O minuto de silêncio foi feito às 8h46 no horário local, exato momento em que o primeiro avião bateu na torre norte do World Trade Center. O ritual se repete nas horas exatas dos impactos dos demais aviões - 9h03, 9h37 e 10h03 - e nos momentos em que as torres desmoronaram - 9h59 e 10h28.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a primeira-dama, Michelle, fizeram a homenagem no jardim da Casa Branca e depois visitaram o Pentágono. Em Nova York, familiares de vítimas deram início ao ritual triste e solene de ler os nomes de todas as vítimas dos ataques.
Em anos anteriores, presidentes, governadores e prefeitos de Nova York, entre outros políticos, participaram da leitura dos nomes das vítimas ou de passagens bíblicas e literárias no Marco Zero. Neste ano, apenas as famílias subiram ao palanque.
Acordo sobre museu
Na segundafeira, um acordo foi alcançado para a retomada da construção do Museu Nacional do 11 de Setembro em Nova York, disse o prefeito Michael Bloomberg.
Uma disputa a respeito dos custos entre a fundação que controla o museu e a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey, que está construindo a ambiciosa estrutura subterrânea, interrompeu a construção do projeto por meses.
"Estou muito grato que na véspera deste importante aniversário podemos anunciar um acordo que irá garantir a conclusão no museu do 11 de Setembro", afirmou um comunicado de Bloomberg. "Minha meta durante este período tem sido reiniciar a construção do museu. Este acordo garante que será recomeçada em breve e não irá parar até que ele esteja finalizado", acrescentou.
O museu terá sete níveis no subsolo e irá incluir artefatos do dia dos ataques, desde capacetes de bombeiros à peças de borracha e maquetes do local antes do atentado.
Bloomberg preside a fundação Nacional do Memorial e Museu do 11 de Setembro. A Autoridade Portuária é controlada pelo governadores de Nova York, Andrew Cuomo, e de Nova Jersey, Chris Christie. Sob o acordo, representantes dos três irão participar de um comitê que supervisiona eventos anuais, incluindo a cerimônia desta terça-feira.
Também pelo acordo, as obrigações de custos da Autoridade Portuária serão reduzidas em mais de US$ 150 milhões. A construção do museu, porém, deve começar logo e continuará sem parar até ser concluída. Estima-se que o projeto leve mais de um ano.
Com AP e Reuters
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