ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE SENTO SÉ UMA HISTÓRIA SEM FIM


A construção do sistema de Esgotamento Sanitário da sede do município de Sento Sé teve o seu inicio em 14 de Maio de 2008 e deveria ficar concluída até meados de 2009. O valor estimado da obras era em torno de doze milhões de reais, As obras fazem parte do Programa de Revitalização do Rio São Francisco, sendo integrante do programa do Governo Federal – PAC1, destinados à construção de aproximadamente 42 mil e setecentos metros de rede de esgotos, construção de três estações de tratamentos de águas residuais e conectar cerca de quatro mil e quinhentas imóveis à nova rede de esgotos além de colectores pluviais. A previsão é que as Estações de Tratamento de Águas residuais, terão uma autonomia satisfatória para 20 anos enquanto que para os colectores se prevê trinta anos de durabilidade.

O até então Presidente da Codevasf Orlando Castro esteve em Sento Sé em 22/05/2009, acompanhado da até então superintendente da Codevasf/Juazeiro, Ana Angélica e com os técnicos responsáveis pelo projeto para inspecionaram o andamento das obras que estão sendo executadas. 

DESENVOLVIMENTO

“O presidente Orlando Castro disse em uma reunião técnica realizada no dia 22/05/2009, pela manhã no canteiro de obras com a presença do prefeito Ednaldo Barros, os técnicos da Codevasf e ficou acertado que ainda esse ano (2009) terminaria a obra, no mais tardar no mês de dezembro estará  concluída”. 

“Em Sento Sé nós vamos implantar o sistema de abastecimento de água simplificado de 34 localidades. O prefeito Ednaldo Barros nos solicitou que o povoado de Riacho dos Paes seja a primeira localidade a ser beneficiada e nós vamos atender a solicitação do prefeito. As obras serão  iniciadas no máximo até o mês de setembro 2009, os recursos já estão garantidos, somente com o projeto foram quase R$ 300 mil reais, os custos nesse tipo de obras não são relevantes, a importância é que nós vamos executar a obra e começaremos ainda este ano”, concluiu.

OBRA NÃO CONCLUÍDA, ERROS NO PROJETO E EXECUÇÃO

A obra que deveria provocar uma melhora considerável na qualidade de vida da população de Sento Sé se tornou uma grande “Dor de Cabeça” para a cidade e para a administração municipal, disse o ex- diretor do SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgotos, Carlos Magno, em reunião com vereadores na Câmara Municipal no ultimo mês de Março/2012.

Carlos Magno advertiu na Câmara Municipal que a situação tende a piorar. Em conversas com a fiscalização da obra ficou consciente de que o sistema não irá funcionar. Segundo Magno, o fiscal Alesandro solicitou que a Codevasf fizesse testes na rede de esgoto construída e não foi aprovada, parando a fiscalização porque não tem como funcionar.

Carlos Magno revelou ainda que no inicio do ano (2012) aconteceu outra reunião com o atual Superintendente da Codesvasf/Juazeiro, Sr. Emanoel Lima, Dr. José Amâncio, Dr. Virgulino e comitiva do prefeito Ednaldo Barros que solicitavam providencias quanto à conclusão urgente das obras do saneamento e dos sistemas de abastecimentos nas comunidades do interior.

CODEVASF  PRESTA ESCLARECIMENTOS NA CÂMARA

Na busca de uma solução urgente para a conclusão e funcionamento do Esgotamento Sanitário e dos sistemas de abastecimentos de água nas comunidades do interior, atendendo oficio da Câmara, a 6ª Superintendência  da Codevasf em Juazeiro enviou dois representantes. Dr. João Tosta e o engenheiro civil Dr. José Amâncio, para explicar as razões do atraso  na conclusão das obras. 
Basicamente, o Dr. João Tosta se preocupou mais em fazer merchandising das atividades desenvolvidas pelo órgão, os intercursos na execução do projeto, problemas com as construtoras contratadas em diversas cidades da região e concluiu dizendo não ter como afirmar quando será concluído. Fez apelo aos vereadores, prefeito e a população para que acionem os seus parlamentares (deputados e senadores), que façam emendas ao orçamento da União a fim de locarem recursos na Codevasf. Por sua vez o Dr José Amancio, disse que houve erros no projeto feito por empresa contratada pela CHESF e que a CODEVASF precisa de mais 1,7 milhão para concluir. 

RESUMO DA HISTÓRIA

A  cidade continuará sofrendo com problemas de esgotamento sanitário por longo tempo. Franqueada a palavra para a plenária questionar, receberam elogios. Assim, fica muito difícil. 
Aproveitamos  o ensejo, para dizer, que pelo visto, a culpa é mais uma vez do povo.

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