SENTO SÉ: ELEIÇÃO MOSTRA RELATIVO EQUILIBRIO ENTRE OS GRUPOS POLÍTICOS LOCAIS


A eleição realizada ontem, (05) revela algumas curiosidades e interrogações no que diz respeito  qual grupo político local saiu fortalecido. Vejamos:

Primeiro há de se levar em consideração, que cento e trinta e oito candidatos a Deputado Estadual foram votados no município disputando os pouco mais de vinte e um mil eleitores.  Outro ponto importante para pesar na balança foi o elevado índice de abstenções ultrapassando a casa dos 30% (trinta por cento):

Em si tratando de eleição para  Governador, Senador e Presidente, os números, mesmo sendo expressivos aos candidatos da chapa majoritária do PT também não atribui ao grupo político local do PT a segurança do eleitorado em si tratando de eleições municipais. Considerando, que muitos eleitores votaram nos candidatos a Deputados do Grupo Ednaldo Barros e para os demais cargos (Governador, Senador e Presidente) optaram pelos candidatos do PT por conta de uma tendência estadual sustentada especialmente na eleição presidencial,  em sua grande maioria beneficiários do Bolsa Família.

Quanto à soma da votação para Deputados Estaduais e Federais, que refletem diretamente na política local, consideramos que houve um equilíbrio. Vejamos: Da coligação proporcional de Paulo Souto os votos identificáveis por tendência, foram superiores em relação ao candidato a Deputado Estadual do grupo liderado por Juvenilson. Adolfo Viana – Eleito: 3.802 (1º lugar) / Paulo Rangel – Eleito:  2.801; Federal: Jutahy Magalhães – Reeleito: 4.810 (1º lugar ) / Pedro Alcântara (Não Eleito) 3.789.

Alguns candidatos votados no município por certa tiraram votos dos candidatos apoiados pelos dois principais grupos políticos e não podemos precisar qual grupo político foi mais prejudicado:
ESTADUAIS:
Coronel Gilberto Santana                  415
Eduardo Sales                                  581 ( Apoiado pela Colônia de Pescadores)
Dagoberto Rosa (Sento Sé)             732
Tiziu (Região do Piçarrão)             1.205
Roberto Carlos                             1.042
Luciano Simôes                               579
Prof. Ruy – APLB                             99
123 Candidatos (somados)           3.958
TOTAL..............................         6.990

Obs: a única alternativa é dividir e atribuir 50% para cada grupo e assim um ou outro irá sair em desvantagem.

FEDERAIS:
Votantes que podemos atribuir ao Grupo Político de Ednaldo:
Jutahy Magalhães                          4.810
Edson Pimenta                                 773
Arthur Maia                                     537
TOTAL                                       6.120
Votantes que podemos atribuir ao Grupo Político de Juvenilson:
Pedro Alcântara                              3.789
Valmir Assunção                             1.573
Josias Gomes                                     518
Amauri Teixeira                                  218
TOTAL                                          6.098

OUTROS DADOS DA ELEIÇÃO:
ELEITORES APTOS A VOTAREM:               27.848
PARA DEPUTADO ESTADUAL:                    17.605   BRANCOS:    820  -           NULOS:  1.172
PARA DEPUTADO FEDERAL:                       18.620  BRANCOS:      621             NULOS:      352

Respeitando as opiniões contrárias e considerando os dados estatísticos verificamos que existe um equilíbrio de preferência política e vale destacar que o desempate fica por conta dos excessivos índices de eleitores ausentes nas eleições de 2014 – 1º Turno. 

PONTO DE VISTA  PARA O 2º TURNO PARA PRESIDENTE DA REPUBLICA:


Resta agora as oposições a eleição de Aécio Neves. Entendemos que uma possível eleição de Aécio poderá ser extremamente ruim para as pretensões dos três governadores eleitos pelo PT (Bahia, Minas Gerais e Piauí) e outros aliados e que por certa repercutirá forte nos próximos pleitos estaduais. Por outro lado, em termos de Bahia representará altos investimentos nos municípios administrados por prefeitos do PSDB e partidos aliados. Caso aconteça uma vitória de Dilma, dificilmente às oposições conseguirão tirar o PT da Presidência da Republica nos próximos doze anos. Penso assim, a continuar com as reeleições presidenciais. 

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