Famílias com renda de até R$ 9 mil poderão ter acesso ao Minha Casa, Minha Vida
Famílias com renda de até R$ 9
mil poderão ter acesso aos financiamentos do Minha Casa, Minha Vida.
Atualmente, o limite para participar do programa era de R$ 6,5 mil. As faixas
de renda do programa habitacional tiveram os limites reajustados em 7,69%,
equivalente à variação da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC), que encerrou o ano passado em 6,57%, mais 1,12 ponto percentual. O
programa tem condições de financiamento mais vantajosas que o crédito
imobiliário tradicional.
A ampliação atinge as faixas
1,5; 2 e 3 do Minha Casa, Minha Vida. Com a mudança, o limite para a faixa 1,5
passará de R$ 2.350 para R$ 2,6 mil por família. Para a faixa 2, a renda de
enquadramento passou de R$ 3,6 mil para R$ 4 mil e para a faixa 3, de R$ 6,5
mil para R$ 9 mil.
O valor máximo dos imóveis que
podem ser financiados pelo Minha Casa, Minha Vida também subiu, e varia de
acordo com a localidade. No Distrito Federal, em São Paulo e no Rio de Janeiro,
o teto passará de R$ 225 mil para 240 mil. Nas capitais do Norte e do Nordeste,
o limite subirá de R$ 170 mil para R$ 180 mil. O último reajuste tinha ocorrido
em 2015, no lançamento da terceira etapa do programa.
“O que vemos hoje é uma
combinação virtuosa de estímulo ao setor com fortalecimento de um programa
social da maior relevância, que é o Minha Casa, Minha Vida”, afirmou o
presidente Michel Temer, durante o anúncio das mudanças. Segundo ele, a
preocupação do governo reúne as necessidades da iniciativa privada e a
responsabilidade social com a geração de empregos.
Em seu discurso, Temer voltou
a dizer que “há sinais” de que o crescimento econômico do Brasil seja retomado
“já no começo do ano”.
Ampliação
A ampliação atinge as faixas
1,5; 2 e 3 do Minha Casa, Minha Vida. Com a mudança, o limite para a faixa 1,5
passará de R$ 2.350 para R$ 2,6 mil por família. Para a faixa 2, a renda de
enquadramento passou de R$ 3,6 mil para R$ 4 mil e para a faixa 3, de R$ 6,5
mil para R$ 9 mil.
“Tenho certeza que, com a
valiosa contribuição de todos, o país vai derrotar a recessão, retomar
crescimento e gerar emprego. As condições para a revirada estão [postas]. O
governo tem coerência, povo tem força e o Brasil tem rumo”, disse o presidente.
De acordo com o ministro das
Cidades, Bruno Araújo, os novos limites do Minha Casa, Minha Vida são
resultados de um “pacto” entre o governo e o setor da construção civil,
mediante o que classificou como “revigoração” do programa habitacional.
“Tenho certeza que o governo
espera que com essa iniciativa possa ser incrementado o número participações de
imóveis, [a geração de] emprego, renda e permitir que centenas de milhares de
famílias brasileiras terem acesso ao sonho da casa própria”, afirmou.
O ministro do Trabalho,
Ronaldo Nogueira, informou que as mudanças foram aprovadas nesta manhã de forma
unânime pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Construção Civil
Durante o evento, o presidente
da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins, elogiou
as medidas. “Nos últimos tempos o setor perdeu muito empregos e agora começamos
a estimular [novamente a expansão por meio da construção].”
O governo também anunciou a
meta de contatar o financiamento de 610 mil unidades habitacionais do Minha
Casa, Minha Vida para este ano. O número inclui todas as faixas do programa
habitacional. Desse total, 170 mil moradias serão contratadas na faixa 1, para
famílias com renda mensal bruta de R$ 1,8 mil; 40 mil imóveis para a faixa 1,5
do programa e 400 mil para as faixas 2 e 3.
Em relação à faixa 1, o
Ministério das Cidades informou que 35 mil imóveis devem atender à modalidade
entidade rural; 35 mil para a modalidade entidades urbanas e 100 mil por meio
do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).
Fonte: Agência Brasil | www.sentosenoticias.com.br
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